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domingo, 17 de novembro de 2013

Deep Purple - In Rock

Como sabemos tudo tem seu começo, e o que conhecemos hoje como rock pesado deve e muito a esse disco lançado em 1970. Esse não era o primeiro disco do Deep Purple, era o quinto, mas era o primeiro com a nova proposta musical da banda e contava com a entrada de Ian Gillan e Roger Glover ao time.

Já de início temos Speed King, com seu distorcido e forte início que vai acalmando com os acordes de teclado de Jon Lord até virar de vez em um petardo setentista, a música exalta a velocidade, mostrando ao mundo como fazer um rock rápido e cheio de energia, com peso, virtuosismo e velocidade, não é por acaso que o Speed Metal tem origens no Deep Purple, a faixa tem uma pegada tão forte que é quase impossível ficar parado ao escutá-la. Na sequencia temos outro petardo, a pesada Bloodsucker mostra uma banda entrosada, tendo como destaque a guitarra forte de Blackmore e o vocal berrado de Gillan, além dos solos de teclado de Lord. Chegamos a terceira faixa, que alias foi a primeira música que eu botei pra escutar na vida, lá com meus 11 anos eu um vinil duplo chamado In Concert, pensa na minha cara ao escutá-la, se até hoje ela me surpreende, afinal Chil In Time é umas das primeiras,ou é a primeira, música a misturar a música erudita com o rock pesado, ela é um épico de mais de 10 minutos que mostra o porque do Deep Purple ser uma das três principais bandas do Rock Pesado, junto com Led Zeppelin e Black Sabbath. Ela inicia com um teclado magnífico do maior tecladista que já fez parte de uma banda de rock (The Doors que me desculpe mas só o Deep Purple tem um cara chamado Jon Lord) e vai seguindo com uma letra pra lá de atual cantada de forma estupenda por Gillan, que mostra nessa faixa porque é chamado de Silver Voice, seus alcances vocais são inacreditáveis! Não é por acaso que ele é um dos 5 maiores vocalistas da história. 


Se a música tivesse só os primeiros minutos já seria uma lenda, mas a banda tinha mais ainda, o gênio Blackmore mostra ao mundo como um solo deve ser feito, com técnica e velocidade ele criou uma escola seguida por outros gênios da guitarra, e após o solo a música surpreende com um recomeço, voltando aos teclados de Jon Lord seguindo até os agudos inacreditáveis de Gillan, clássico é pouco para ela. Após a épica Chid In Time chegamos a uma música que pode definir o Purple, Flight of The Rat é rápida, enérgica e pesada, um Hard Rock de quase 8 minutos que conta com um riff sensacional de Blackmore e uma bateria pra lá de rápida do mestre Ian Paice com direito a solo no final.
Na sequencia outro petardo, mas não tão enérgico, Into The Fire é forte e conta com uma pegada mais blues, com mais um riff genial de Blackmore é outro grande clássico, com destaque para o vocal de Gillan. Chegamos a Living Wreck, mais uma vez temos um trabalho preciso da banda, onde todos os instrumentos trabalham juntos e com perfeição, com mais melodia que as faixa anteriores chega a ser difícil apontar um destaque, talvez a performance de Gillan, ou o riff e solos de Blackmore, os arranjos de Lord, a rápida bateria de Paice ou a precisão de Glover. Chegamos a última faixa, e temos os mais de 7 minutos de Hard Lovin’ Man, outro petardo, talvez a mais pesada do disco, com uma sonoridade mais sombria nos seus arranjos, possuiu um instrumental perfeito, com destaque para Blackmore e Lord, que juntos ajudaram o mundo a criar um tal de Heavy Metal, seja por seus solos, arranjos ou riffs. A e só para lembrar, a música Black Night, uma das melhores da banda foi um single desse disco, mas por falta de espaço não pode ficar no álbum! 

Disco super recomendado para quem gosta de Hard Rock, Heavy Metal e Rock’N’Roll puro, afinal temos aqui um dos pais do rock pesado, não é por acaso que este é o disco preferido de um tal de Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden.

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Postagem por: Marcos Rainier de Sá

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